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domingo, 21 de junho de 2015

CICLOTOUR 2015 - CONTAGEM REGRESSIVA

Contagem regressiva para mais uma cicloviagem, e pela terceiro ano consecutivo o trajeto escolhido é a Estrada Real.
Alguns podem se perguntar "Mas o que esse cara vai fazer lá novamente?", e como provavelmente o amigo não tenha lido, mas existem quatros caminhos distintos na Estrada Real:
Caminhos dos Diamantes: Que liga Diamantina (Arraial do Tijuco) à Ouro Preto (Vila Rica) com quase 400km realizada em 2013.
Caminho Velho: Que liga Ouro Preto (Vila Rica) à Paraty com quase 710km, que foi realizada em 2014.
Sabarabuçu: Que liga Cocais à Glaura com aproximadamente 160km, e.
Caminho Novo: Que liga Ouro Preto (Vila Rica) à Magé (Porto Estrela) com quase 520km.
Sendo esses dois últimos nossa meta para esse ano de 2015, no qual faremos em grupo de quatro bikers: Valeriano, com quem já fiz o Caminho da Luz; Thiago, que fará sua primeira cicloviagem e Miura, companheiro das empreitadas dos anos anteriores.
Em destaque Azul e Vermelho, trajeto 2015
No próximo post voltarei para falar sobre as mudanças dos equipamentos que levarei na bagagem.
Até

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Estrada Real 2014 - Dia 01 - Ouro Preto x Cachoeira do Campo

Sábado, 09 de Agosto.

Rodoviária de O. Preto
Chegamos em Ouro Preto por volta das 6h, um frio cortante que mal dava pra acreditar que iríamos pedalar, mas, após um ano de de planejamento e espera mortal, é chegada a hora!

Montamos as bikes, prendemos os alforges e começamos a procura pelo marco inicial e uma padaria para fazer um desejum digno de quem vai pedalar pela magnífica altimetria da Estrada Real.

Na certeza de que iria fazer um lindo dia de sol para sacramentar nosso primeiro dia de pedal, coloquei o uniforme de ciclismo e vesti uma jersey, isso mesmo, como tinha certeza de que esquentaria em algum momento, não optei pelo casaco e a capa de chuva, além de servir como corta-vento na descida, durante a longa subida e o sol, sentiria calor e seria mais fácil de tirar e guardar.

Café tomado, Garmin ligado e vamos para o ponto de partida da Estrada Real. Saímos em descida pelo asfalto e com a sensação térmica de...ah, muito frio mesmo!!

Logo o gps reconheceu o caminho e começamos a subir... e como o Marcos não pode ver um 'Marco'... 
Os Maarcos!! rs
No caminho de São Bartolomeu, alcançamos três ciclistas, Fernando e seu irmão e sobrinho o Guga, figuraça!
Armando, Fernando e Guga
Assim, fomos em sobe-desce, trocando idéias, conhecimento e causos até chegar em São Bartolomeu, que é um bairro distante de Ouro Preto, com um caminho em estrada de terra muito boa e muito bonita. Fomos orientados por Fernando pra não entrar na primeira trilha pelo fato de não conseguirmos pedalar. Depois de muito tempo, ouvimos de quem passou por lá a pé a realidade.

Em S. Bartolomeu, percebi que havia uma pousada, que não lembro de ter visto no site do IR, mas isso merece um post exclusivo. Nos despedimos dos ciclistas, e partimos sentido Glaura.
Tratoreio por ambos os lados
Curtindo o caminho, zerando as subidas cheio de disposição e muito gás e de repente o GPS avisou que estava fora do rumo. Saquei os fones e fiquei aguardando pelo Miura e saber se o dele também estava fora do rumo, quando escuto o primeiro chamado (Céssarrrrr!!), não respondi e logo depois o chamado se repetiu e respondi ao chamado e desci tudo que havia subido de volta. 

O Miura também estava fora de rota, voltamos uns 50 metros e encontramos o Marco que nos tiraria da estrada principal e adentrava numa trilha, que até o momento, havia feito algo parecido apenas descendo e sem alforges.
Isso mesmo, trilha mata a dentro
melhor visualização
Bom, não tinha muita opção, vamos-que-vamos, mata a dentro e rumo trilha acima. Trilha gostosa em dificuldade técnica, fechada e ruim de pedalar com peso e alforges, que esbarravam nas laterais dos barrancos e raízes proeminentes.

Muito resto de árvore não deixava a roda traseira ter o grip necessário pra tração, e assim, tinha que socar a bota em alta rotação para passar esses trechos, nestes momentos eu só pensava que os longos períodos na speed valeram muito a pena!


Passamos pela trilha e uma porteira num clarão do dia mostrou que era hora de sair da mata, porém, um trecho de sigletrack no meio do pasto e cumpinzeiro nos levou até a boca de um riacho, onde foi preciso pensar um pouco sobre como atravessar. 
fim da mata
Miura descendo o singletrack
Atravessamos o riacho e encaramos uma subidinha por rua de pedra de 100m, com uma inclinação de doer e chegamos em Glaura, onde inicialmente pensávamos em pernoitar levando em consideração que a noite anterior foi mal dormida em um busão. Entretanto, a cidade não tinha nada além de um bar aberto. Apesar de jeitosinha, decidimos partir para a cidade seguinte, mais pelo interesse por comida do que pelo pernoite.
Igreja de Glaura
Asfalto e vamos seguir subindo numa inclinação que variava entre 5 e 7% até descermos sentido Cachoeira do Campo, onde encontramos um restaurante self-service, no fim de serviço e comi bravamente como se fosse a última refeição, e após empanturrar de comida, buscamos a Pousada Bougainville, atrás da Igreja, comandada pela charmosa Dna. Dirce.

Dna. Dirce
A noite, fomo a um bar comemorar o início de pedal, comemos umas porções aperitivos, algumas mini pizzas, cervejas e uma prova de pinga...ah, ainda tomei um belo copo de sorvete serenata por conta da casa... ótimo!

Até


Dados GPS AQUI
Distância:35,57 km
Tempo:7:04:45
Veloc. Média:5,0 km/h
Ganho de elevação:1.075 m
Calorias:2.361 C
Temperatura Méd.:24,1 °C

Todas as fotos do dia AQUI