segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Híbrida - mais uma bike em casa

Vou explicar mais ou menos como é uma híbrida (Quadro e relação de MTB  e rodas de Speed).

Na lacuna que se localiza exatamente entre bikes SPEED e MTB, há uma alternativa que reune qualidades das duas bikes. As bikes híbridas conseguem em sua configuração, um excelente desempenho sobre o asfalto e boas condições rodagem no chão batido. 


No asfalto, bikes speed levam vantagem brutal sobre as mtb, porém é praticamente impossível pedalar em estradas de chão batido com bikes do tipo speed. Eis que se adaptam muito bem as híbridas... e que fique claro que uma bike híbrida a que me refiro utiliza roda de 700 com pneus de maior largura e menor calibragem que as tradicionais speed. A busca por uma bike ideal tem trazido muitos ciclistas amadores para este tipo de configuração, bikes cujos pneus tem medida em 700 x 35 ou maiores (700 x 38; 700 x 42, dentre outras medidas). De forma geral, pneus de híbridas tem um desenho especial, nunca sendo lisos. 

Dias atrás vi uma bike com guidão reto e pneus 700 x 25, e o proprietário dizia ser uma hibrida. Na verdade, existem versões de speed com guiadores retos. Para ser uma hibrida, acredito que a bike deva possuir muito conforto, e este só a bike de aro 700 com medida largura acima de 30 pode oferecer. Uma calibragem dos pneus com menos de 80 PSI se traduz num pneu mais confortável que absorve as pequenas deformidades do solo. Já bikes com mais de 100 PSI são duras, principalmente modelos construídos em alumínio e com garfo rígido (quase a totalidade). 

As bikes nomeadas por hibridas tem sido inseridas no mercado com particularidades de acordo com o fabricante, mas todas elas possuem guidãos mais altos que o selim, e aros 700 com medidas largas e calibragem menor que 90 PSI. O fato é que a bike híbrida veio para preencher um vazio no ciclismo e suas relacionadas práticas, bike de excelente desempenho, grande conforto e sensação singular de agilidade com este conforto. Abaixo um modelo da Trek com perfil de bike Híbrida, uma Urban bike da marca.
Na Europa, as híbrias são muito utilizadas simplesmente pelo fato de se conseguir manter uma média de velocidade relativamente alta e com menor esforço se comparado com uma MTB de 26".
Outra vertente da híbrida, é a touring, muito utilizada para o cicloturismo e está virando moda também aqui no Brasil pela sua versatilidade de se peladar longos trechos, seja por asfalto ou estrada de terra batida.

No fim de Novembro, ganhei uma bike híbrida do meu colega que ao saber que estava pedalando feito um louco (pra alguns) ele perguntou o quanto que eu andava, daí falei justamente sobre, bem como está descrito aqui bo blog, de alguns passeios e viagens que já fiz com a bike.
Surpreso, ele elogiou meus feitos... logo pensei - mais um pra me chamar de maluco... e disse para dar uma passada na casa dele que ele queria me dar um singelo presente de Natal antecipado... Fui, pois ele havia insistido muito, chegando lá, ele me veio com um pado de pedaladas e me mostrou duas bikes, uma de trilha e outra de viagem, as duas dele e ele me mandou escolher uma, já sabendo qual seria minha escolha:
 
H400
 
F200

Uma Cannondale H400 feita à mão made in USA... Pirei o cabeção, ainda mais com os alforges e tudo:
 
 
 

E realmente como ele falou, precisava apenas uma geral: Pneus novos, lubrificação e revisão dos cubos coda!
Troquei os freios por v-brakes e os passadores rapidfire!
Toda original, assim deixarei a Volare apenas para passeios e essa será oficial de viagens.
Entrará em fase de testes.

Até

quinta-feira, 16 de julho de 2009

DICA DE CAMPING - FOGAREIRO DE LATINHA

FOGAREIRO A ÁLCOOL
Paulo Toschi Netto (junho/2008)
 
Construa em casa um fogareiro a álcool utilizando latas de refrigerante ou de cerveja. O interessante deste projeto é que ele pode ser feito mesmo durante uma viagem se, por exemplo, seu fogareiro oficial quebrou.
Ferramentas
- tesoura
- martelo
- faca pequena de ponta afiada
- alicate pequeno
- prego pequeno com ponta afiada
- pedaço de lixa
- régua – ou fita métrica
- compasso, ou moeda 10 centavos (p/ riscar um circulo).


  Material Utilizado 3 latas de alumínio
 
1- Iniciar fazendo os furos no fundo da lata, distante 0,5 cm um do outro. 2 - Colocar a moeda no fundo da lata e riscar um circulo.
 
3 - Furar o centro. 4 - Com a faquinha cortar em cruz o círculo à partir do furo.
 
5 - Recortar à partir da base, para formar uma abertura quase circular, e uma boa grade para prender o tubo central. 6 - Riscar a lata com 5,5 cm medindo do topo acima dos furos.
 
7 - Cortar bem alinhado. 8 - Fazer dois cortes até a borda mais dura, tirando um filete obliquo pequeno.
 
9 - Corte para facilitar o encaixe 10 - Bater com o cabo da tesoura na quina para um encaixe perfeito do fundo.
 
11 - Corte uma lâmina de 4,5 cm do que sobrou da primeira lata. 12 - Faça um tubo na medida do orifício da primeira peça e que encaixe bem nas garras,
 
13 - Para prender o tubo use fitas finas retiradas da lata, ou arame fino e macio. Faça quatro furos triangulares pequenos dispostos em cruz (este tubo é o segredo do bom funcionamento do fogareiro, capriche). 14 - Encaixe o tubo com a parte lisa na grade, e com a parte furada para receber o fundo da lata
 
15 - Corte outra lata com 6,5 cm medindo da parte alta do fundo. 16 - encaixe as duas partes com cuidado
 
17 - Pressione até o tubo ficar firme e bem assentado no fundo. 18 - Corte o excesso da lata com a tesoura.
 
19 - Dê acabamento com a lixa e está pronto seu fogareiro. 20 - Faça o abafador (que serve para apagar o fogo) cortando o fundo de uma lata e deixando uma parte para dobrar e servir de cabo.
Use álcool automotivo, é o que tenho usado sempre é bom e barato, para abastecer o fogareiro o nível máximo é pouco acima do meio do tubo, dá para cozinhar mais ou menos 30 minutos. Tenha cuidado de proteger o fogareiro ao guardá-lo nos alforjes para não amassá-lo. Uma informação importante: depois de aceso demora 3 ou 4 minutos para o fogo sair pelos orifícios, daí em diante a chama fica azul e forte. Use protegido do vento para um ótimo aproveitamento. Nos meus acampamentos cozinho arroz em 15 minutos, café em 12 minutos. Etc....

Obs. Nunca esqueça que está lidando com produto altamente inflamável, pratique toda prevenção no manuseio do mesmo.



Paulo Toschi Netto - 54 anos, representante comercial, amante da natureza, aderiu ao cicloturismo aos 50 anos de idade. toschinetto@hotmail.com

quarta-feira, 15 de julho de 2009

Por que pedalo? Leia meu texto com base nos estudos


Além dos efeitos fisiológicos oferecidos pela prática de ciclismo, tema já abordado por este blog (Efeitos fisiológicos da prática de ciclismo), os benefícios psicológicos também aparecem com a devida importância.
 
A vida tem se tornado cada vez mais complexa e urgente. Todos temos pressa! Somos a cada dia mais e mais exigidos pelas circunstâncias. As exigências vêm de todos os lados. Desemprego, inflação, violência, poluição adicionam ainda mais estresse ao nosso dia-a-dia, afetando a nossa saúde mental e o bem-estar psicológico, e não é de hoje que muitas pessoas tentam compensar estes momentos com alguma atividade que lhes traga prazer e as faça esquecer por algum momento das aflições do dia-a-dia e dentre essas atividades estão os exercícios físicos. As pessoas descobriram que a prática esportiva, praticada preferencialmente em caráter não-competitivo, proporciona, além de um bom condicionamento físico, relaxamento mental, oferecendo ao praticante momentos de total desligamento dos problemas diários.
Segundo Werneck (2006) há demonstrações de que sessões agudas de atividade física promovem uma melhoria nos estado de humor, com a diminuição da tensão, ansiedade, depressão e raiva e aumentos no vigor, que podem durar horas após os exercícios.

Weinberg & Gould (2001) afirmam que pesquisas mais recentes indicaram que a atividade aeróbica de alta intensidade não é absolutamente necessária para produzir benefícios e que atividades como exercícios de peso ou resistência, ioga e outros anaeróbios tem produzido efeitos positivos sobre o bem-estar psicológico. Entretanto, “o exercício aeróbio parece potencializar esses efeitos positivos sobre o humor e sobre o estado psicológico...”

Um fenômeno bastante divulgado é o chamado “barato do corredor” (runner’s high), que ocorre quando o exercício vigoroso leva a pessoa a produzir endorfinas, que são liberadas durante exercícios longos e contínuos, com intensidade entre moderada e alta como a natação, a corrida e o ciclismo, causando uma sensação de bem-estar. Todas as evidências sugerem uma relação positiva entre exercícios e bem-estar psicológico. De acordo com Weinberg & Gould (2001) várias hipóteses, tanto psicológicas quanto fisiológicas, foram propostas para explicar como o exercício funciona para aumentar o bem-estar e “é provável que mudanças positivas no bem-estar psicológico sejam devidas a interação de mecanismos fisiológicos e psicológicos”, pois “a saúde deixou de ser considerada uma condição meramente física e passou a ser concebida como uma interação de aspectos físicos, psicológicos e sociais.” (WERNECK, 2006).

Os pesquisadores propõem mecanismos psicológicos e fisiológicos como responsáveis pelos efeitos positivos do exercício sobre o bem-estar psicológico.

Explicações fisiológicas
O aumento no fluxo sanguíneo cerebral, mudanças nos neurotransmissores cerebrais como a norepinefrina, endorfinas e serotonina, aumentos no consumo máximo de oxigênio e liberação de oxigênio para os tecidos cerebrais e redução na tensão muscular.
Explicações psicológicas
Ao esquecer os problemas cotidianos, sensação aumentada de controle, sentimento de competência, interações sociais positivas e melhora no autoconceito e na autoestima.
Agora meus amigos, que tal deixar os problemas esvaírem numa boa pedalada?
Um abraço.



FONTES E REFERÊNCIAS

WEINBERG, Robert S.; GOULD, Daniel. Exercício e bem-estar psicológico, in: Fundamentos da psicologia do esporte e do exercício. São Paulo: Artmed, 2ª ed., 2001.

WERNECK, Francisco Zacaron et al. Efeitos do exercício físico sobre os estados de humor: uma revisão. Revista Brasileira de Psicologia do Esporte e do Exercício, vol. 22-54, 2006. Disponível em http://www.eef.ufmg.br/sobrape/Artigo2_final.pdf. Data: 23/04/2009.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Mais Up´s - Visão Cicloturísticas

Depois de perceber minha 'vocação' para o cicloturismo, comecei a planilhar minhas pedaladas... que fossem 3, 60 ou 200km, tava lá no Excell colocando os dados, utilizando o G. Earth para traçar o roteiro feito ver as possibilidades de aumentar gradativamente esses trechos.


Sempre acompanhando as viagens da turma do fórum do Pedal, mas dessa vez acompanhava os tópicos da turma de cicloturismo e touring.

Sempre planejando viagens mas nunca sabendo quando poderia executá-las, decidi estruturar  melhor meus equipamentos como barraca de camping, saco de dormir (mas vou ultilizar meu colchão inflável mesmo) e uma coisa que não tinha em minha viagem para Ilha Grande... ALFORGES.


Decidido a comprar esse tipo de equipamento, fui em busca do que mais me agradava... não procurava uma casa ambulante, mas também não poderia ser uma coisa tão pequena ao ponto de não caber minhas coisas com folga e sobrar um espaçozinho que fosse.


Procurei vários produtos nacionais, alguns bons outros ótimos mas o preço no mercado nacional nem se compara ao preço praticado lá fora!


Encontrei uma loja do Canadá/EUA que entragavam diretamente no Brasil, então comprei os dois equipamentos:

Alforjes:





De um lado pegou muito bem o colchão inflável, detalhe que é de casal, conforto total para depois de um dia de pedal intenso!


E de quebra, uma coisa muito útil:

Bolsa de Guidão:


Muito utilizada por mim, para se ter uma idéia de sua capacidade, um dia pedalando pessei por uma feira e acabei comprando dos embalados de morangos, daquelas caixinhas transparestes com tampa comummente vistas no hortifruti. mais minha carteira, celular, chaves e máquina digital.

Bom, me impressionei com os preços, total $ 42.00 + $12.00 de frete = R$ 94,50 + 60% imposto R$ 151,20. Comprando apenas o alforge, lugar mais barato e mesma capacidade cúbica, aqui no Brasil pela Internet sairia R$299,90 (promoção) + R$55,00 de frete e a bolsa de guidão R$ 125,00 (aproveitaria o mesmo frete).



Fotos da bike equipada, testada e aprovada.


Peso total dos alforges e bolsa de guidon 15kg, mas com todo o equipamento estimo no máximo 23kg.



Preparados?

































terça-feira, 30 de junho de 2009

Decidido a ser cicloturista! Manual Informal de Cicloturismo

Cicloturismo é a melhor e mais tranqüila face de todas as opções oferecidas pela bicicleta. Pode ser um curto pedalar pela estradinha calma que liga o campo à cidade, ou uma longa e difícil viagem detalhadamente planejada, sempre representa um prazer especial. 

O ciclista se encontra com cores, formas, cheiros, sons, natureza, detalhes e mais detalhes da paisagem. A bicicleta permite que o ambiente seja vivenciado. Já, na velocidade de qualquer veículo motorizado tudo vai passando, ficando para trás. 

Não é necessário ser um ciclista experiente para fazer cicloturismo. Qualquer um pode fazê-lo. Basta ir com calma, respeitar os próprios limites, beber água e alimentar-se na hora certa e assim vencer pouco a pouco a distância.
 
No cicloturismo há sempre uma sensação de aventura, retorno à infância, mistura de liberdade e molecagem sadia. É um escapar da mesmice. Bicicletas são simples e revelam que a vida pode ser muito simples. Permitem uma viagem relativamente rápida e ainda assim relaxada; e a um preço muito, muito baixo. 
 E os problemas? Cansou? Quer voltar? Pegue uma carona ou enfia a bicicleta num ônibus. Quebrou a bicicleta? É fácil encontrar quem conserte bicicletas. Onde você vai dormir não tem garagem? Enfia a bicicleta dentro do quarto. 

Há regras e limites, como para tudo. No cicloturismo é respeitar Leis de trânsito e meio ambiente, além e principalmente, respeitar as regras do bom senso e da boa convivência. Enfim, no cicloturismo até os problemas são simples de resolver.
 
Manual Informal de Cicloturismo
(Thaís, Mulher de Ciclos)

1. Cuidado com ferramentas multiuso. Algumas ferramentas devem ser individuais. A chave de raios e a chave de corrente são exemplos.
2. Estude a história, a geografia e a cultura do lugar. Os locais vão apreciar e portas vão se abrir.
3. Óculos transparentes de noite e/ou chuva e óculos escuros sob o sol. Sempre. Olhos cansados significa problemas.
4. Equipamentos obrigatórios: boné [sic], manguitos e pernitos. Pedale com manga longa e pernas cobertas. Bermudas e camisetas em longos pedais, não.
5. Treine para o pedal. Pedale em condições similares, monte a barraca na sala, durma nela e acorde na hora.
6. Faça um teste, um piloto. Isso é obrigatório. Para um pedal de 20 dias, faça um de 3 antes, para testar barraca, alimentação, fogareiro, cartões e timing.
7. Um mês antes do pedal, pelo menos, comece a seguir uma dieta baseado naquilo que você vai comer ao longo do percurso.
8. Não beba água de fontes naturais se você não tem o know-how. Água límpida não é igual a água pura: pode conter viroses e/ou agrotóxicos. Água é de garrafinhas, salvo informações precisas.
9. Não invente. Só faça, coma ou beba o que está acostumado. Aquela comidinha diferente da cidade não é para você. Fotografe.
10. Não se faça de coitado e nem se faça de herói. Não faça piadinhas.NUNCA use gírias ou formas de expressão da sua cidade. Use português limpo. O que é normal para você pode ser mal interpretado por outros.
11. Verifique as vacinas. Tome todas. Leve consigo um kit médico básico. Se machucar e infecionar, ABORTE o pedal. Inchou, fez pus, deu tonturas, febre, diarréia. ABORTE.
12. Se precisar de ajuda em uma fazenda ou casebre, não vá invadindo. Bata palmas, se anuncie e se apresente. Peça permissão para entrar. NUNCA, NUNCA invada um sítio. Negocie. Sempre vão te receber bem após o contato, mas não o contrário.
13. Se precisar fazer uma manutenção demorada na bike em trechos ermos, procure um lugar em que ninguém veja você, saia da estrada.
14. Garotas pedalando sozinhas, cuidado. Não dê muito papo em trechos ermos, nem pare em botecos isolados.
15. Toda bike, mesmo as bonitonas, indagado do preço, diga que foi presente dos pais, que não sabe, mas deve valer uns 500 reais, não mais.
16. Sempre vão indagar a respeito do pedal: seja simpático, mas evite informações detalhadas em relação a direção e horário do trajeto.
17. Nas cidades, se não conseguir uma pousada, tente dormir na área da polícia ou posto de gasolina, com banheiro e segurança.
18. Ao dormir retire o selim e a roda dianteira, se necessário, e leve para a barraca.
19. Isso é importante: Sempre passe um cadeado nos alforges e na bike. Não interessa a simpatia do lugar nem o tempo parado. Cadeado é para evitar alguem remexer ou carregar a bike por curto período. Sempre faça isso religiosamente. Apeou, trancou.
20. Largou a bike, retire a sacola estanque e carregue com você: passaporte, RG, dinheiro, máquinas. Se roubarem os alforges, você tem plano B.
21. Leve dois cartões, um de cada bandeira, se possível. Baixe os limites se necessário, você sempre pode elevar com um telefonema.
22. Leve um saco estanque para guardar coisas sensíveis. Leve cópia autenticadas dos teus documentos.
23. Independente do sistema de alforges, tudo deve estar ensacado, separado por função. Puxou o saco, veio a solução inteira.
24. Leve uma gaita com você, eita coisa boa. Não sabe tocar? Não importa!
25. Ao chegar aos destinos, cuide de seu equipamento, ele é tão seu parceiro quanto sua companhia e sua cabeça.
26. Leve fotos e gravações dos seus. Ouça a noite antes de dormir, isso é tão bom!
27. Chore quando quiser, ria sempre, resmungue… abra as portas. Você voltará algo melhor. Seja humilde.
28. Em grupo ou sozinho, interaja com o povo. Esse é um dos maiores prazeres do pedal.
29. Tire fotos, tome banhos, divirta-se, não se apegue aos destinos. Se você pedalou 10Km e o lugar lhe emocionou, esse é o lugar para ficar.
30. Se estiver cansado e precisar alcançar um destino, não pare, pedale mais lentamente, é melhor.
31. Não pedale sob sol quente. Não pedale após as 17hs. O trecho cicloturístico é algo em torno de 40 a 70Km mais é bobagem. Não pedale com fome ou com sede. Pare e prepare um rango. Passar sofrimento vai levar teu organismo a um estado de emergência. E os dias subsequentes receberão a conta. Faça massagens ao anoitecer. Leve óleos ou cânfora.
32. Aprenda pelo menos a regular um câmbio, trocar pneus, substituir raios e emendar correntes. Você vai ser mais feliz assim. E é algo fácil.
33. Não discuta nunca. Ouça. Tanto faz. Em longas distâncias, é só gasto emocional.
34. Sempre carregue com você um kit de alimentação de emergência, leve, durável e energético para ser usado caso algo falhe.
35. Sob qualquer situação, mantenha o bom humor. Em grupo você descobrirá sobre sí e sobre os outros facetas que não sabia existirem.
36. Prepare-se para assaduras, incômodos, problemas digestivos e mudanças de humor. A cabeça é quem de fato pedala. O corpo segue a cabeça.
37. Lembre-se: vários dias de pedal não são a soma de um pedal de um dia. É outra coisa completamente diferente.
38. Leve peças que você sabe não vai encontrar ao longo: gancheiras, aranha, raios, elos de corrente, pastilhas de freio, ferramentas, um pneu.
39. Mantenha seus amigos informados e uma central de operações para cuidar do resgate. Tenha em mãos, em PAPEL, telefones e mapas.
40. Ponha no mapa. Ache os postos de gasolina, a polícia e os bombeiros. Descubra se a cidade tem albergues, se tem pavilhões de festa.
E não se esqueça: em pedais de longa distância, logística é tudo. Comece contando com os problemas, se começar assim vai ser só festa! 

Escolha a sua forma de cicloturismo e divirta-se. 

Se quiser alguém pra acompanhar, me chama!




quinta-feira, 25 de junho de 2009

Serra do Vulcão 20/Jun

Cansado de pedalar sozinho e ainda querendo constatar minha especialização de "pedalada" senti a necessidade de experimentar outros estilos de andar de bike, pois sentia que mais cedo ou mais tarde, compraria mais (lê-se melhores) equipamentos, então para não gastar dinheiro em vão, precisaria saber qual especialidade me satisfaria mais.


No fórum do site do Pedal, entrei no córum de MTB - Cross Country, da galera que curte trilhas, e ví um tópico "onde pedalar" e dei meus pitacos e comecei a escalar a galera pra fazer um pedal no Morro do Vulcão, em Nova Iguaçú.

Um pouco do Local:
A serra do Vulcão localiza-se na borda norte-nordeste do maciço do Mendanha (Gericinó). Está a 885 metros acima do nível do mar e, portanto, é favorável para vôo livre de asa delta.
A serra do Vulcão é freqüentemente confundida com o chamado "Vulcão de Nova Iguaçu", embora se trate de localidades diferentes, afastados em 3,7 quilômetros. Apesar do nome, a rocha constituinte da serra não é de origem vulcânica, mas sim, traquito de caráter intrusivo. A idade de intrusão é de 59 milhões de anos.



Subi esse morro algumas vezes, andando, e essa seria a primeira de bike. Algumas pessoas se disseram inclinadas à participar do encontro mas quem não foi, cada um com seu motivo,  perdeu.

Bom nos encontramos E. Corredeira, E. Guilhon e seu Amigo e Eu. 

Naquela manhã o sol já dava sinais de que iria maltratar quem estivesse sob ele, tanto que ao invés de fazer os míseros 10km pedalando fui de carro!

 Foto pra mostrar a animação
    
Após subir muito paramos para uma foto e descanso, subida íngreme e calor de matar.
 
 La Mula - apelidada assim após o passeio de Ilha Grande


Vantagem de ter a máquina acoplada no guidon


Sobindo:pedala, empurra e ao menor vestígio de sombra pára, hidrata e carboidrato
  
 Muita árvore mas todas longe da trilha
   

Era sempre pensando"após a próxima curva, a gente entra na mata fechada e o clima melhora"
  
Após a curva sempre havia mais SOLLLLL
Tá bom, haviam algumas sombrinhas em alguns trechos
   
o piso também não ajudava muito

 
A essa altura já estava convensido que que esse estilo de pedal não era o meu.

  
  Mas também não fui tão crítico pois até para os mais acostumados a subida estava osso!
  
Autoretrato

Subindo e olhando pra trás, cansa mas o visual é sempre gratificante

Enfim, a parte coberta da floresta, notem como olhando daqui 'de fora' ela parece até um túnel

  
Entrando e a sensação termal vai melhorando cada vez mais

  
em determinados pontos, sem flash fica quase impossível sair na foto

  
Opa! choveu durante a semana e a trilha desbarrancou!

  
mas dá pra passar e seguir morro acima

  

 pensamento no momento "isso aqui na volta será muito bom" saca a descida


 Bom, vamos olhar para cima, que é pra lá que estamos indo!













 Preciso pegar o restante das fotos pq só escrever sem visual não é legal!