quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Elite 30, a nova bike para cicloturismo

Desde quando troquei a Kona pela Specialized, fiquei me perguntando sobre como encararia o ciclotour deste ano.

De fato, não pensava em outro tamanho de roda senão uma 29er. Caso não conseguisse uma, comprada ou adquirida através do projeto, o jeito seria fazer o ciclotour com a Cannondale híbrida de aros 700c.

Mas, com o projeto despertando interesses fui/estou recebendo apoio/ajuda, e numa delas veio a Caloi Elite 30.

Toda equipada com Sram X7, Rock Shox XC30 100mm, componentes Crank Brothers e o selim Fizik, a bike se mostrou para o que veio. 

Para quem pretende iniciar em competições, ótima bike, com bom escalonamento de marchas e bem precisa. Ao contrário do que muitos falam, não tive problemas com queda de corrente ou qualquer outra coisa em relação às marchas. Por se tratar de um pedivela com três coroas, a utilização deve ser a mesma desde quando esse sistema foi implementado lá pelos idos dos anos 80.

Simples, coroinha com os as engrenagens maiores; coroa grande com as engrenagens menores e coroa do meio variando com todo o cassete. O problema se dá quando utiliza a relação cruzada, coisa que faço com a Carbon já que sua relação permite isso, assim o desgaste precoce e mau funcionamento é relatado em alguns fóruns da net e com isso, muita gente gasta comprando um cambio traseiro de cage longo. Assim os lojistas "pira!!".

A suspensão XC30, achei um tanto quanto 'mole' em comparação com  SID da Carbon, porém, cumpriu com o seu dever nas trilhas do Parque da Cidade. Em pedal longo, em diversos tipos de terreno, ela se mostrou eficiente fazendo a leitura dos buracos e pedras do caminho e também confortável, de acordo com seus ajustes de preload e velocidade de retorno. Devemos levar em consideração meu peso mediano para um homem de 1,77m.

A trava de guidon, apesar de funcional não foi exigido e achei que poderia vir instalada na parte esquerda do guidon...mas...

Os pneus X King rodando com a pressão ideal em relação ao biotipo do biker e tipo de trilha a encarar é muito confiável bem como o modelo acima o Race King.

Freios Avid Elixir 1, no primeiro momento, achei que foi o único ponto que não contribuiu com todo o conjunto acima. Não consegui encontrar o 'ponto' da regulagem e parece que os manetes cedem (entortam) quando acionados, sem oferecer aquela ação de frenagem desejável em determinados momento (críticos) da trilha. Para um uso mais ameno ele serve bem, obrigado.

Os Cubos X7 nada a declarar, a roda vzan, bem como sua raiação, um tiro no pé que a Caloi deu em toda sua linha de 29er. Após ajustes dos nipples a roda não deu torção nas curvas tavadas e freiadas bruscas...botei as blocagens bem apertadas também, pelo fato de haver um 'jogo' ou espaço considerável na casinha onde os cubos encaixam no quadro e suspensão.

Agora é instalar o bagageiro e ver seu comportamento, mas isso é outra estória...melhor, post!
Até!


2 comentários:

  1. Olá César, tenho rodado direto rumo ao meu objetivo de subir serra de Friburgo em meados do ano, ainda sem data definida, vai muito do meu trabalho também.

    Nas duas últimas semanas rodei pouco, mas estou firme e forte.
    Abraço

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  2. Blz, Bruno!

    Isso mesmo, o negócio é treinar resistência e quanto mais tempo na bike melhor.

    Até

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