domingo, 28 de julho de 2013

SEGUNDO DIA - São Gonçalo do Rio das Pedras x Milho Verde x Serro x Itapanhoacanga

Nada como uma boa foto para começar o dia...um relato!
 
No cicloturismo, quanto mais pessoas andando junto, melhor! Assim nosso grupo se fundiu, 5 paulistas, infelizmente não recordo seus nomes...salvo o Preto, que também se chama César.

O dia começou com um ótimo café na pousada Paineiras, da Dilma, não  a Presidenta. Como marcado, registramos a foto com todos os cicloturistas e  assim seguimos. Logo, quis mostrar uma cachoeira que havia gostado desde a primeira vez que vi.
 
este ano, de um outro ângulo
O sol já castigava, quando tivemos sinal de celular, várias mensagens acumuladas descarregadas aproveitei para mandar notícias pra casa e assim como notícias boas as notícias ruins também aproveitaram a oportunidade... coisas da vida que temos que lidar. Infelizmente Adriana recebeu a notícia de falecimento de uma grande amiga, e diante da ocasião, sem ter como voltar pro Rio em tempo reuniu forças e seguiu viagem.
todos olhando os celulares
Coisa bonita de ver, vários ciclistas viajando. Por diversas viagens me pegava pensando como seria viajar acompanhado, fiz Caminho da Luz com dois amigos, Valeriano e Lacerda, agora éramos um grupo de 8 ciclistas.
visão maravilhosa
Rumamos para Milho Verde, em velocidade de cruzeiro, tirando muitas fotos e trocando experiências. Logo, avistamos Milho Verde e aproveitamos uma baita descida até ao aconchegante vilarejo.
Guiados pela esposa do Preto, fomos até uma Igreja, e mesmo antes de chegarmos nela, comentei que não tinha feito aquele caminho. E assim descobrimos que havia duas vertentes no grupo: Adriana, Miura, o pai do Preto (anti-Olinto) e eu, que seguíamos simplesmente o que a planilha do Instituto ER e os que seguiam fielmente, metro-a-metro as palavras do Olinto e independente da versão escolhida, o caminho não se altera tanto. Apenas, pela minha percepção, o Instituto inseriu mais vilarejos no caminho, mas nada que diferenciasse tanto.


Como estávamos atrasados, pelo nosso cronograma, nos despedimos do grupo de São Paulo que ficaram para tomar um café. Sabendo da altimetria em asfalto, sugeri que seguíssemos para chegar em Serro.

Estrada asfaltada com pouco movimento ótima para 'ganhar terreno', mas com muito sobe e desce e o calor a média deu uma caída, mas o visual...
lugares mágicos
Sempre após as grandes subidas conquistadas tinha um presente a mais, além do maravilhoso visual, era a placa indicando descida.
O bom tempo, sempre nos acompanhando
Quando a placa vinha com uma advertência, era melhor ainda.
Confesso que o esse longo trecho em asfalto estava me desanimando, assim, minha vontade de fechar logo esse trecho até Serro e sair do asfalto era grande. Não aguentava mais sentir o bafo quente que subia dele...
distração de cicloturista é fotografar
Felizmente, sempre me pegara pensando que estava ali para sentir justamente o que estava sentindo, então, a única forma de amenizar o que me incomodava era registrando a paisagem... isto, porque minha câmera digital parou de funcionar no primeiro dia. Por isso, peço desculpas pela má qualidade das fotos do celular.
mais uma placa para a Coleção
Chegamos no Serro, procuramos algo para comer, almoçamos e paramos para decidir que horas continuaríamos, pois ficamos com uma preguiça sem igual. Enquanto 'jiboiávamos' após almoço, avistamos os paulistas passar. Chamamos e eles informaram que ainda iriam lanchar, para continuar viagem. Aproveitamos para descansar mais um pouco e logo partimos.

Já na saída de Serro sentido Itapanhoacanga uma alegria, estrada de terra batida...mesmo com certa circulação de carros pedalar por ela foi ótimo. Aproveitei ao máximo este trecho, que até ser escolhido, dividiu os seguidores do Olinto e Instituto ER. Mas rota escolhida vamo-que-vamo.
trânsito pesado?
O dia foi acabando a noite começando e todos ascenderam suas lanternas, começando assim o primeiro ciclotour night-biker.
Assim, no escuro, chegamos em Itapanhoacanga, vilarejo tenso para encontrar lugar para dormir, pois havia apenas duas pousadas, uma mais bonitinha não funciona mais outra muito mais simples, estava fechada e não havia qualquer pessoa responsável para atender.

Pessoas que estavam em um mercadinho, se prontificaram de procurar o Bill, dono na pousada. Felizmente, achamos Sávio, filho do Bil, que estava em BH. Prontamente, Sávio abriu a pousada e localizou a pessoa responsável por arrumar a pousada. 

Enquanto nossa cama era posta, fomos jantar no bar/boteco do Sigano. No primeiro momento até assusta, mas ao entrar no bar, o ótimo aroma de arroz fresco, tiras de alcatra temperada sendo fritas, feijão e caldo de aipim tornou a aparência do bar no melhor bistrô do mundo! Devoramos tudo que o Chef Sigano fizera no fogão, que com gosto e satisfação não parava de cozinhar na mesma proporção que comíamos.

Tomamos algumas cervejas durante o jantar ao som da viola do rapaz e sua esposa que nos ajudaram a encontrar Sávio da pousada e indicou o Sigano para comer.

Os 300m até a Pousada do Bill foi um longo caminho depois da orgia gastronômica, foi chegar na pousada e seguir os instintos: banho e cama.

Assim foi o segundo dia!

Dados Garmin

Até



4 comentários:

  1. Almoçamos nessa pousada ae.
    Agora o subidão que veio logo a seguir é nervoso einh? hahahahah

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  2. fala, cesar ! rsrsrsr é muito legal ler os relatos e dar umas risadas... dilma, anti-lonto, jiboiando... rsrs. abraço do fernando goncalves, guia de turismo de bom jesus do amparo-mg, caminho dos diamantes- estrada real. contato: ferghuma@gmail.com

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  3. Oi César, eu e meu grupo aqui do Rio, estamos nos preparando para fazer a ER Caminho dos Diamantes no ano que vem. É possível entrarmos em contato para que eu possa pegar umas dicas contigo? Abç, Leonardo.

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    1. Fala Leo, será um prazer! me escreva bicicloturista@gmail.com. Até!

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