Dia 21 de abril, feriado, doido para dar uma pedalada diferente, pensei (ainda no fim de semana) porque não pedalar por Niterói mesmo? De acordo com a previsão, o tempo ia estar ideal para uma pedalada... temperatura amena máx de 28 graus e risco de pancada de chuva no fim do dia! Perfeito!
Terça-feira tratei de colocar as garrafas para "gelar", afinal iria desbravar caminhos ainda não percorridos...
Realmente estava com uma puta dúvida sobre os roteiros:
- Praias (Pirá/Itaquá/Itaipuaçú) o que me renderia aproximadamente 35km mas com aquela subida agoniante da Pedra do Elefante (Mirante)
- Parque da Cidade, me renderia 30km com toda aquela subida, mas tinha a idéia de ficar por lá, trocer para conseguir ver uns saltos de vôo livre, mas pensei em deixar a mente descansar e seguir o roteiro no improviso.
O dia amanhece e vou dar uma conferida para saber se valeria a pena sair de casa
Equipamento instalado:
Homem e Máquina prontos e vamos nós
Saí de casa sem saber o que faria, ou para onde iria, segui meu instinto, pedalando e ganhando as ruas cheguei no meu primeiro desafio, a subida de Maria Paula:
Após a subida, curta porém íngreme, veio o "refresco"... não tenho fotos da descida
Logo chego no acesso à Pendotiba, mais um bairro nobre de Niterói:
Ganhando ruas... seguindo
A bike como meio de transporte familiar:
Mais placas indicativas, essa me anunciava mais uma subidinha: Caramba, mesmo andando cerca de 150km por semana não estava tão preparado quanto parecia estar.
Antes de encarar a subidinha da Pestallozi uma parada para água:
Lá vem ela ou lá vou eu...
Hora da decisão... a direita é a subida do Parque da Cidade e a esquerda rumo as praias:
então decidi descer pra São Francisco, Charistas e conhecer os fortes, essa é a vantagem de se traçar uma rota que pode-se fazer mudanças... acredito também que seja uma vantagem de se pedalar sozinho.
Barcas Charitas
Após a frustrante tentativa de ver o Forte do Imbuí decidi ir em direção ao Forte de São Francisco seguindo por Jurujuba.
Um pouco da história deste belo local:
Jurujuba é um bairro histórico situado em Niterói. A palavra deriva do tupi aju(r)-juba, que significa "papagaios amarelos". Também eram assim chamados pelos indígenas do Recôncavo da Baía de Guanabara do Período Colonial os franceses, por "serem louros e estarem sempre a falar".
A região da enseada que levava seu nome, estendia-se desde a Ponta do Cavalão até o Morro do Pico. A faixa de areia se via cercada pelo mar, à frente, a pelo maciço do Morro da Viração, à sua retaguarda. As terras pertenciam aos jesuítas e continuaram em seu poder até a expulsão da ordem do país pelo Marquês de Pombal e as propriedades se converteram para o Estado. O povoamento que mais se desenvolveu foi o da outrora Fazenda de São Francisco Xavier, que mais tarde se convertera no nome daquele trecho e que substituiria o nome da enseada, passando a se chamar Saco de São Francisco. A divisão definitiva dos bairros se completaria com o desmembramento de Charitas (de "cáritas", em grego) da região remanescente. Restou ao bairro apenas a porção de terra mais meridional da enseada.
Entrando em Jurujuba, nem parece que estou a 40 minutos do Rio de Janeiro
Sua localização encontra-se no meio do caminho para o Complexo dos Fortes, antiga área de defesa da entrada da Baía de Guanabara contra invasores no Brasil Colônia, tendo como destaque a Fortaleza de Santa Cruz - ponto de interesse turístico da cidade. Ainda situam-se em sua área as praias da Várzea, do Canal, de Jurujuba, as pequenas Adão e Eva (separadas por um rochedo), de Fora e do Imbuí. As duas últimas já são consideradas oceânicas e contêm águas de coloração bastante azulada. Contudo são de acesso restrito, devido situarem em área militar. As demais são consideradas de interior de baía, com águas mais escuras e turvas.
Enfim, Jurujuba
Placa indicativa, estou próximo...
Esta foto denuncia a principal atividade econômica dos "nativos"
O tempo aqui parece que passa lentamente...
Rumo à paria do Adão e Eva
Adão e Eva são duas praias gêmeas, a primeira tem 250m e a segunda 150m. Águas calmas e de coloração esverdeada, com areias claras e finas, localizam-se bem próximo à entrada da Baía de Guanabara e dão acesso à Fortaleza de Santa de Cruz.
Ah! Olha eu aí, feliz e contente...
Lá ao longe já se vê o Forte de Sta. Cruz, mais adiante o Morro da Urca, bastante encoberto por sinal... sinais de chuva
O lado oposto, o Forte da Urca
Autoretrato
Chegando próximo da entrada, tirei a câmera da bike pois havia sofrido uma advertência ao no Forte do Imbuí e não queria sofrer o mesmo tipo de intervensão
... antes que a chuva chegue...
Bom, deste vez não deu para fazer a visita guiada (R$3,00) pois minha maior preocupação era a chuva, que parecia vir com força total, então embalei a câmera pedalei o máximo que pude
A chuva me pegou bem na praia de Charitas, onde resolvi parar tomar uma água de coco respirar e seguir o passeio, fazendo um caminho diferente para a volta (Icaraí/Niterói/Barreto/Casa)
Apesar da chuva, fiquei abismado pela quantidade de pessoas, velhos, jovens e crianças, caminhando, correndo e brincado, nas calçadas e na areia da praia... estimulante!
Vista do MAC por Icaraí
Já na UFF (Gragoatá), uma obra de Niemeyer, algo relacionado ao cinema/cinemoteca... se não me engano
Mais uma foto da nossa futura casa... foi bom saber que a rua não alaga!
Após fortes e intensas pedaladas, o portão de casa
De alma "lavada" muito cansado, muito molhado e muito mais ainda REALIZADO!
Tempo efetivo de pedal 4h22min, Distancia 60,5km, Vel Média13,8 e Máx. 61km/h (fazendo disparar o radar:
O que mais me impressionou foi a àgua que levei congelada, voltou congelada:
Ps.: as fotos sem datas significam que foram tiradas com o celular.
Até a próxima
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