domingo, 19 de outubro de 2014

Estrada Real 2014 - Dia 09 - Carrancas x Cruzilia

Domingo, dia 17 de Agosto.
Dormi tranquilamente com as cortinas abertas e bem cedo fui despertado pelos primeiros raios de sol de uma linda manhã que se iniciava... que nada! A Igreja Matriz danava de soar um sino a cada 30 minutos, e um toque mais vigoroso a cada hora cheia. 

Dormi bem, graças às cervejas, ao jantar pesado e claro, ao confortável quarto do caríssimo hotel que muda seu valor a cada troca de turno...

Animado e descansado, fui batendo na portinha do Miura para que pudéssemos adiantar nossa saída. Ele, com cara de assustado me diz "Ué, mas já? combinamos hora X...". 

Realmente, esqueci da hora e antecipei tudo. 

Tomamos o belo e farto café (vantagem de se pagar caro na hospedagem), arrumamos as coisas e abastecemos de água...eu com meu camelback com 3l e uma caramanhola de 700ml, pois prefiro chegar com água sobrando do que  faltar água no meio do caminho.

Buscando o sinal do GPS, tomei uma carreira de um cachorro só pra aquecer e partimos,e , pelo menos eu com uma impressão péssima da cidade.
Miura curtindo a estrada
O lindo céu azul era um prenúncio de muito sol sem muita sombra e ponto de abastecimento, mesmo sendo uma quilometragem relativamente baixa e com altimetria tranquila o constante sobe e desce e a falta de ponto de abastecimento passou a ser uma constante preocupação.

Tendo em mente de acabar com o pedal antes que a diversão virasse penitência, decidimos em girar promovendo uma média mais alta, meso com o risco de que em algum momento sentiríamos um cansaço, mas , chegando mais cedo ao destino o descanso sempre é maior.
Poucos momentos de sombra
Dentre tantas fazendas famosas do caminho, passamos pela Centenária Fazenda Traituba, onde, segundo historiadores, a Fazenda, do Senhor João Pedro Junqueira seu primeiro proprietário, teve sua origem entre os anos de 1825 e 1831 e serviria para hospedar D. Pedro I, que sequer tomou conhecimento do local. Reza a lenda que esta fazenda é o real berço da raça Mangalarga Marchador.
A Majestosa e colossal estrutura da Fazenda Traituba  vista ao longe
Miura, quase sem água e empolgado com as histórias cerca desta Majestosa fazenda acelerou e decepcionou ao constatar que não havia nada de comércio ou venda sob tanta história... pior, a fazenda agora é um grande frigorífico. 
Fazenda agora Matadouro
Após a desolação pela falta da estrutura local, seguimos um tanto quanto apreensivos pela falta de apoio para abastecimento de água. uma fonte sequer para abastecer, nada...secura total.

O ritmo caiu e o Miura, com apenas duas garrafinhas poupava suas forças, mas claro, já havia disponibilizado minha água pois sempre abasteço ao máximo.

Entre paisagens e estrada, seguimos e seguidos por olhares dos animais do caminho
Um carcará que nos acompanhou algumas centenas de metros
Miura já começava a sentir câimbras, provavelmente provocado pela desidratação,  quando passamos por uma fazenda onde um caseiro domava um cavalo. Passei cumprimentei e segui. Estava no meu ritmo, quando ouvi um chamado ao longe, era o Miura que parou junto ao homem, que generosamente cedeu água ao cicloviajante, que matou 4L de água.

Durante a prosa, ouvimos vários causos de caminhantes e cicloviajantes que traçam sua rota achando que existe algum ponto de apoio em Traituba e acaba tendo que percorrer 30km a mais para chegar na cidade (seja qual lado for) pois se encontra exatamente entre Carrancas e Cruzília.

Agradecemos ao Sr. Valdeir pela generosidade, e esperamos que tenha recursos para montar sua pousada, e partimos rumo ao destino.
Miura e a personificação da generosidade mineira
Pedalamos por um bom tempo em silêncio, e quando resolvemos falar o assunto foi o mesmo "Como o IR não coloca esse dado no site?" e logo lembramos dos caminhantes...mas, cada um no seu vício.

Paisagem variava o tempo todo assim como as fazendas e suas culturas,
árvores de aspecto sinistro
estrada com mudança de terreno entre pedras, cascalhos, areias; estradões em falso plano logo nos revelava ao longe o suposto caminho a seguir. Os GPS´s sempre nos confirmando o caminho e os marcos nos chancelavam a quilometragem passada e futura
Topo no top
Do nada, questionei que a altimetria estava variando muito, um sobe e desce muito constante, subidas curtas e puxadinhas, outras mais longas e altas. Nada que assustasse mas ao ponto de chamar a atenção, o estranho foi consultar a altimetria acumulada e a mesma estar dentro da normalidade para a quilometragem rodada.

Mesmo com o aparelho marcando e me mostrando metro a metro eu seguia desconfiado, até descobrir que estávamos no Circuito das Montanhas Mágicas da Serra da Mantiqueira e para quem curte este tipo de turismo ou queira saber mais clique aqui.
a explicação 
Após de muito girar chegamos numa rodovia com uma descida de uns 5km. Logo chegamos em Cruzília, considerada a cidade da raça mangalarga marchador e do queijo minas.

O Centro estava recebendo um evento de motocross e ficamos hospedados num hotel bem em frente à praça e a Igreja Matriz...xiiii!

Banho e partimos para comer alguma coisa. Lanchamos lindamente em uma padaria que tinha de tudo um pouco e a noite jantamos em uma outra pousada um belo bife de picanha com arroz, farofa e fritas...ah, uma cerveja para comemorar o dia sofrido e a chegada na metade da nossa empreitada.

Vamos que vamos!!

Até

Dados do GPS AQUI
Fotos Aqui

domingo, 28 de setembro de 2014

Estrada Real 2014 - Dia 08 - São Sebastião da Vitória x Carrancas

Sábado, dia 16, de Agosto
Acordei no meio da madrugada para pingar o colírio e logo percebi que tinha voltado ao normal minha visão. Sem dor, apenas uma visão embaçada e sem incômodo me deu mais vontade de sair pedalando nas primeiras horas do dia.

Assim, como combinado na noite anterior, comemos o pão com manteiga, na terra do pão de queijo, e partimos no frio das 7hs da manhã.

Pedal muito bom, que nos rendeu bons temas para conversa, mesmo no frio, muitas senhoras caminhavam pela estradinha por entre a plantação de eucalipto. 

Uma das metas do dia era pegar a balsa que faz a travessia Caquende-Capela do Saco, a outra seria a serra que teríamos de conquistar para chegar em Carrancas.
A estrada nos favoreceu
A estrada em todo trajeto até Caquende estava em um estado de conservação de dar inveja e muito prazer para nós. Média alta, rápido chegamos em Caquende e sem sinal de cansaço. Talvez, pelo descanso que tivemos ou, quem sabe, pela ausência do sol, que se aparecesse neste trecho, limaria nossas forças, pois não havia um ponto de sombra sequer.

Passamos por um monte de fazendas, ora leiteira e.
Belo exemplar holandês
 ora cafeeira...
Plantação de café
Miura, estava neste momento dividido, no lado esquerdo as vaquinhas leiteiras, e do seu lado direito a plantação de café. Logo nomeamos esta singela estradinha como a estrada o Café com Leite
Miura na estrada café com leite
Antes das 10h, que era o planejado, chegamos em Caquende, e como sempre, a estrada nos apresentava uma beleza incomum.

Lá do alto, já avistamos o conjunto de lagoas que forma toda a represa da região, e foi girar curtindo o caminho até a beira da lagoa.
Após alguns gritos e uns minutos no frio aguardando a balsa, avistamos o aquaviário que desceu, ligou a máquina e veio em nosso encontro.
balsa para travessia Caquende - Capela do Saco
Já em Capela do Saco, procuramos um lanche para comer, pois não acreditamos na estrutura que víamos e por isso achamos que seria mais fácil arrumar um lanche, até porque ainda era relativamente cedo.
Capela do Saco
Fomos abordados por um senhor falante, que nos indicou seu bar, onde podíamos comer um lanche e quem sabe almoçar, caso tivéssemos disponibilidade de tempo para esperar 30min até sua esposa preparar o rango.
Sr. Raimundo descendo procurando seu cachorro e nos recepcionando
Aceitamos o lanche, e por instantes, eu consegui convencer o Miura de almoçar. Mandei o papo reto dizendo que não sabia se haveria local para comer, e que ainda tinha 'aquela subida' pra encarar e tal...
Na porta do Bar
Pedimos os pratos e enquanto aguardamos, ficamos com as histórias do Sr. Raimundo, que recepciona a todos que necessitam de pouso na cidade a um preço popular. Não vimos as instalações, mas pela qualidade da comida e o cuidado que tem com o bar, acredito que seja de bom grado.
Sr. Raimundo e sua esposa.
Almoço terminado, descanso proporcional, partimos de Capela do Saco sentido Carrancas. Fomos lentos no início para ajudar a digestão e favorecer o aquecimento. O Sol, apareceu, brilhante e forte, como quem corresse para recuperar o tempo perdido.
Sobe-desce sem fim
Sob sol, deu-se o início do sobe e desce e sequências de areia fofa, cansativo, mas como havíamos nos alimentado bem e a hora estava a nosso favor, seguimos no giro mais confortável possível, pois não tinha necessidade de se esforçar tanto, haja visto que, segundo relatos lido pelo Miura, a montanha que se aproximava era duríssima.

Vez e outra, Miura olhava para a altimetria no celular e lembrava um trecho de um relato, onde alguém reclamava da dita subida. Logo rebatia, para não me deixar abater, dizendo que era muito relativo o relato das outras pessoas, pois não sabia como havia sido o dia de pedal da pessoa, se tinha um cansaço acumulado e que horário encarou essa mal-falada montanha,
Serra de Carrancas ao fundo. Meta de montanha
Após uma longa subida, antes que descer, paramos para uma água e vi o olhar de desânimo do Miura olhando adiante...e disse "lá que vamos subir..."

Detalhe de momento, essa montanha aparece quase sempre na novela das 21h da globo.

Meta de montanha do dia na mira, tentei inflamar o ânimo do Miura e tocamos ao temido objetivo.
4x4 e bikes carregadas
Até chegar no sopé da montanha ainda demoramos um tanto de tempo, mas chegamos. Pra completar, chegamos em um ponto onde não tinha mais volta e pra completar, uma placa adaptada dizia "Só sobe carro 4x4", pra min, soou como uma massagem no ego. Pensar que subiria 'ela' dominando sua dificuldade...'ela' que muitos, segundo Miura, saiu xingada e mal-falada da Estrada Real.
Começa a brincadeira
A subida não é tão dura, em relação a sua inclinação, porém, é muito técnica com muitas pedras onde precisa traçar uma linha e se preparar pra girar em falso, quase sem gripe. Grande vantagem de quem pedala clipado. Outro fator que me fez gostar mais ainda, foi a série de treinos técnicos em subida nas trilhas em raízes e pedras. 
Variação de piso
Em alguns momentos, 'ela' nos dava um momento de descanso, com uma base em lajes de granito com sulcos criados pelas chuvas e outros nos apresentava uma piscina de areia branca e fofa, que era essa hora que me fazia descer e empurrar poucos metros.
Ah, gelaada!!
Tive a oportunidade de me refrescar em um riacho que nos acompanhava com seu constante barulho de água.

Saí do refresco e o Miura estava feliz, fazendo suas fotos. Até mesmo ele disse que não entendia como as pessoas acharam tão ruim a subida... Papeamos um bocado a respeito e seguimos para completar a segunda metade da montanha.
Compensa
Miura, rendendo bem, foi na frente ditando o ritmo. Logo, achamos o marco que informa o quase término da subida. Deste ponto, são pemas algumas centenas de metros acima, um estradão no topo.
Estradão, lá encima
Vencida a montanha
Do alto, avistamos Carrancas. Como ainda era cedo, só pensava nas cachoeiras, que são os cartões postais da cidade. Descemos cerca de 6km até entramos, até então, na limpa e charmosa cidade. 


Ficamos no hotel pousada onde os atores da novela da globo se hospedam quando tem que gravar na montanha. Neste hotel, fomos bem recepcionados por uma menina, que não lembro o nome, que era ciclista e em um amigo paulista fazendo a ER. Ela nos deu a triste informação de que as cacheiras da redondeza estão poluídas. Assim, resolvemos beber e comemorar nossa conquista de montanha.

Lavamos as roupas, tomamos banho e saímos para beber e papear, ainda com sol. Bebemos num belo restaurante e comemos uma linguiça calabresa com cervejas...muitas.

Fomos pro hotel, descansamos um pouco e as 20h descemos para jantar, a maravilhosa comida, no próprio hotel.

Após o jantar, o jeito foi aproveitar o luxuoso quarto e dormir muito bem...

Até.

Dados do GPS AQUI
Distância:52,59 km
Tempo:6:49:22
Veloc. Média:7,7 km/h
Ganho de elevação:1.225 m
Calorias:2.371 C
Temperatura Méd.:24,4 °C
Todas as fotos AQUI

Estrada Real 2014 - Dia 07 - Dia de Médico

Sexta, 15 de Agosto.
Acordei decidido a buscar um oftalmo para resolver de uma vez o problema do meu olho.  Noite mau dormida e muito frio, acordei com humor péssimo e com vontade de arrancar o olho fora. 

Como era feriado na maioria das cidades ao redor, o jeito foi buscar ajuda na única cidade em funcionamento, Lavras.

Mesmo com o dia cheio, consegui um encaixe e ser atendido. Estava tenso de ser um problema mais grave e ser impedido de seguir, mas o parceiro Miura já tentava arrumar um conforto para uma provável notícia ruim.

Meu nome chamado, respiro fundo e entro na saleta de atendimento. Contei tudo que acontecera ao médico que pôs um aparelho e disse "esse olho tá judiado demais...e do jeito que tá, vamos ver, pois acho que ainda tem alguma coisa aí dentro, pois tem ferimento recente no olho."

Após exame mais aprofundado, ele disse "vou realizar um procedimento que vai doer bastante, mas logo depois vai sentir um alívio." e assim foi, ele enrolou minha pálpebra num cotonete e com uma pinça retirou uma coisa que ele identificou como sento um ferrão.

Realmente o alívio pós dor veio, mas o incômodo do olho machucado, e muito, segundo o médico.

Com uma receita em mãos, recebi a recomendação de usar a cada 4 horas e descansar com o tampão o resto do dia...ah, "Amanhã, pode continuar socando a bota na sua viagem" palavras do médico...

Miura aproveitou este dia para descansar bastante...de volta à viagem!

Até







domingo, 14 de setembro de 2014

Estrada Real 2014 - Dia 06 - Prados x São Sebastião da Vitória

Quinta, dia 14 de Agosto.
Vista
Acordamos cedo e dispostos para muitos quilômetros de pedal. 

O dia amanheceu nublado e assim teríamos um alívio da ação do sol.

Tudo pronto, seguimos para o restaurante tomar o café e abastecer de água.

Tomamos o café e pra nossa surpresa, não tinha água.

Começamos nosso pedal diferente, ao invés de procurar o ponto de partida, começamos procurando por água. Procuramos um mercado aberto as 8h da manhã, e como teríamos que seguir pelo mesmo caminho da busca da água, fomos bem devagar. 
Miura saindo da pousada
Neste momento, senti uma coisa atingir meu olho esquerdo, pois estava sem óculos, talvez por não ter começado o pedal efetivamente. A ação que fiz foi a comum que todo mundo faz, dei aquela coçadinha pra tentar sacar o objeto e pronto. 
centrinho de Prados
Compramos a água e localizamos o local de partida.
Ponto de partida
O ponto de partida fica do outro lado da cidade, pra quem não tiver o senso de orientação pode perder muito tempo na pequena cidade cheia de ruas.

Mesmo com o olho doendo muito seguimos o pedal, que rendia absurdamente bem melhor após o descanso do dia anterior. A dor chegou ao ponto de incomodar tanto, que nem fotos sentia vontade de tirar, mas mesmo assim, sempre que via uma placa de referência ou algo de interesse sacava a câmera e registrava, sem olhar se o resultado era o esperado.
Placas
Esse dia também ficou marcado pela quantidade de carreira que tomamos de cachorros, muitos mesmo.

E assim foi por vários quilômetros e vilarejos. Passamos por Bichinho, que é rica em artesanato, depois Tiradentes, onde comprei um colírio pra tentar aliviara dor, Santa Cruz de Minas, onde comprei um tampão de olho para amenizar o incomodo e mais adiante São João del Rey, onde almoçamos e recorri ao atendimento médico.
Chegada em Bichinho
Um dos milhares de atelier da cidade
Museu do automóvel da ER
Igreja em Tiradentes
Primeiro Marco de toda ER
Santa Cruz de Minas
Pedalava com fluidez, porém sem o prazer e admiração dos dias anteriores por conta dor que ora ficava aguda ora fazia lacrimejar até o outro olho. 

Após o almoço, que nem comi direito, apesar da gostosa comida bem preparada, típico de cidade grande, descobri que a Santa Casa era bem próximo de onde estava. Assim, deixei o Miura almoçando e fui atrás de ajuda médica.

Lá, fui rapidamente atendido. Olho teve o devido cuidado, com uma lavada com soro e limpeza dos restos de alguma coisa que a médica não pode identificar. Duas gotinhas de antibióticos e estava me sentindo novo em folha, enxergando tudo.

Miura já estava a minha espera e seguimos para nosso roteiro.

Procurando o ponto de saída de São João del Rey, fomos abordados por um mototaxista que também era cicloturista e que nos deu ótimas atualizações sobre o caminho que enfrentaríamos pela frente. Ele nos indicou seguir pela BR até o vilarejo de Rio da Morte, depois seguir a ER. 

Pedal rendendo, eu enxergando, estava tudo perfeito. A estrada, estava com o sistema de Pare-Siga, pois um trecho estava em obra, o que nos dava alguns minutos de refresco, de pedalar na estrada sem carros vindo em nosso encontro.
Partiu São sebastião
Miura começou a sentir o cansaço, então decidimos seguir pela BR mesmo até São Sebastião da Vitória. Se no dia seguinte o calor estava castigando, este dia o frio era de doer. Quando parava para fazer foto ou esperar o amigo, logo sentia frio intenso. Se pelo asfalto a altimetria era intensa, nem imagino como seria seguir pela ER.
Balneário
Chegou
Chegamos na única pousada da cidade, que estava fechada sob um frio intenso. Tremendo de frio, liguei para os telefones e na última tentativa a dona atendeu e veio nos receber após quase 20 minutos.

Nos instalamos na humilde pousada, já esperando pelo que seria a noite mais fria da viagem. Logo o olho também começou a se pronunciar em dores, o que imaginei ser do efeito do remédio passando e como a médica mandou apenas lavar com colírio, pensei que pudesse ser por conta da irritação.
Aguardando pra entrar na pousada
Fomos jantar num buteco beira-de-estrada, onde vários caminhões estavam parados e surpreendentemente foi a comida mais gostosa do caminho.

Após o jantar, fomos pra pousada pra descansar na noite que seria a mais incômoda de todas, mas só no próximo post...

Até

Dados do GPS AQUI
Distância:58,04 km
Tempo:8:14:41
Veloc. Média:7,0 km/h
Ganho de elevação:646 m
Calorias:1.798 C
Temperatura Méd.:18,5 °C
Todas as fotos AQUI