Superação, é a minha definição para esta prova!
Impressionante, por mais que se estude a altimetria antes e compara com as altimetrias similares por qual já tenha passado, nada importa, a altimetria no momento que está executando é o que tá valendo.
Desta vez, consegui arrastar o amigo Lacerda para mais uma 'furada'. Ele, preferiu correr na categoria Cicloturismo e eu, devidamente federado corri na Sub40.
Bem como a corrida de V. de Mauá, o castigo veio logo no começo, com alguns quilometros de subida constante em asfalto e que se converteu em estrada de terra.
Adrenalina a mil, sol maltratando, pois a largada se deu as 10h, e tome pedal!
Se a subida maltratou os menos preparados, a descida não era menos cruel. Vários mtbikers se acidentaram na primeira, caramanholas pelo chão de perder a conta e por consequência, aumentar a atenção para não ser mais um corpo caído no chão!
Mal acabou a primeira subida veio o que chamei de apêndice, o que era uma pequena elevação para fechar a primeira 'montanha', e, confesso que quase desisti de fechar no pedal, pois era trilha estreita e havia muita gente empurrando. Faltando poucos metros para fechar a bemdita, parei no ponto de hidratação e enchi as caramanholas e bebi água geladinha.
A segunda perna da descida, bem mais técnica e travada do que a primeira, mas de 29er tudo fica mais fácil...impressionante!
Mais 5km adiante, a tortura começaria. Ponto de divisão do cicloturismo e pró, segui com um grupeto que se formou até o sopé da Serra da Petrobrás (segundo locais). Quilometragem curta, mas com pontos de 33% de inclinação. Na base do pára descansa e empurra e pedala quando possível, cheguei no segundo ponto de água.
Com o sol e a pouca insidência de vento, hidratar o máximo possível era necessário. Com custo, fechei a temida Serra e vamos brincar de andar de bike, já que a idéia de fazer em menos tempo da competição anterior já tinha ido por água abaixo! Alguns trechos de subida e descida até que chegamos no ponto esperado...o descidão sem fim! rs
Trilha rápida com saltos, pedras e raízes, algumas sombras e riachos para refrescar o ambiente e dar mais ânimo para completar a prova, no final do descidão, veio o que considero minha especialidade (percebi isso!), o estradão de terra.
Facilmente, consegui manter os 21km/h e a média começou aumentar. Segui passando bikers, de várias categorias até o último ponto de água, onde bebi o máximo de água possível e segui para os 5km finais!
Fechei a prova em 3h:41min em 16º lugar.
Apesar de chegar esgotado prometi que treinaria mais para o próximo ano e vamos ver no que vai dar!
Segue as chapas










Até a próxima!!