Boas, amigos, leitores e visitantes que chegaram a esse blog por alguma razão.
Segunda-feira (14/11).
Como no dia anterior, os despertadores, pontuais como sempre nos chamavam para acordar e admirar mais um belo dia que se iniciava... e que dia maravilhoso!
Vista da janela do quarto que estávamos |
Levantamos, preguiçosos sim, porém mais cedo que nos dias anteriores (mas não no horário agendado ao dormir). Tomamos um café no Hotel Central, que tem uma arquitetura bem antiga, até nos fartarmos...depois fomos ao quarto para arrumar as coisas e em menos de 10 minutos e já estávamos fechando a conta. (Agradecimentos aos funcionários que muito atenciosos desde nossa chegada até a saída, quando nos abasteceram muita água gelara e gelo).
Como de costume, despedimos pegamos as bikes na garagem, que estiveram o tempo todo em segurança, revisamos as relações (nossas e das bikes) e partimos à mais um dia de jornada.
Saindo de Carangolas calor de 30graus (10h da manhã) |
enquanto me esperavam descansavam |
(fui) na minha cadência pegando gosto pelo pedal, pensando "cara, esse cansaço é assim mesmo, já-já passa... tira foto, curta a sua viagem" e assim fiz, registrando imagens até que entrei no clima da viagem novamente.
Atravessou a pista e nada aconteceu, sorte!? |
Próxima Cidade |
Sobe e desce constante |
Pegamos uma pirambeira que demoramos um bocado para vencê-la,
Neste ponto nem parece tão ruim |
Meu troféu até o momento |
Logo os companheiros começaram a chegar
Mais uma perspectiva da subida |
Ficamos um bom tempo poe ali apreciando o que sobrou da estação, explorando e tentando imaginar como era em seu funcionamento.
"Natureza e tecnologia juntas" segundo Valeriano |
E seguimos para o trecho que definimos como mais bonito e divertido, pelo menos o que pudemos ver.
Singletracks de pirar o cabeção |
Alegria de pedalar tinha voltado de fato |
Trechos muito técnicos, mas com alforge não rola |
Todos na Ponte de Pedra |
Depois de muito tempo a confirmação de estar no caminho certo
Auto retrato (boa música, visual show, som porrada e amigos) |
Como tudo o que é bom dura pouco, saímos da trilha da floresta e adivinhem o que veio a seguir.
SUBIDAS |
Última subida pesada antes de Caiana |
vi a 29er do Valeriano encostada junto a cerca e sem sinal do cara... quando chegamos mais perto constatamos o porque do abandono
Tomamos um banho, com direito a sabonete e xampu, ficamos cheirosinhos para chegar em Caiana em grande estilo, mas antes de continuarmos ó
A natureza contra a tecnologia, pneu de kevlar furado por um espinho de uma plantinha qualquer
Pit-stop executado com perfeição e seguimos sem maiores problemas
Entrada de Caiana, a segunda menor cidade que passamos |
Obs1: Algumas pessoas me perguntaram por que corremos tanto se esse caminho podia ser feito em 4 dias. Explico:
1º Como começamos muito tarde no sábado, considerando apenas meio dia de pedal, estávamos com um atraso de 1/2 dia.
2º Ao chegar em Carangolas, conseguimos cumprir com o plano inicial de chegar lá no 2º dia.
Depois de abastecer em Caiana, pneu na estrada... e subida
Subida enjoada, mas fui sem parar |
Mais uma ex-estação ferroviária |
Pedra Menina outra ex-estação |
O flash já sendo ativado automaticamente |
E chegamos em Caparaó,
sem saco de sair em fotos, sem vontade de me comunicar com os camaradas se quer ânimo para falar as besteiras, aguardei o abastecimento e partimos, no breu ao destino final, Alto Caparaó.
Eu, me esforçava em pedalar apenas para chegarmos em tempo para que Rodrigo e Valeriano conseguissem pegar o Parque aberto (22h) e iniciarem a subida até o Pico. De Caparaó até o Alto, são dois lances de subida de estradão, onde sai de aproximadamente 650alt. para 900, desce e volta a subir logo, entretanto mais fácil.
Ao entrar na cidade de Alto Caparaó, começa a subir de 550 para 1050m de alt. em asfalto. O que é a motivação...ao ver as luzes da cidade, comecei a render melhor e peguei a dianteira puxando a turma que estava, naquele momento, demonstrando cansaço... rolou até uma brincadeira em relação a um pedido de coca-cola (no meio do nada).
Subimos até a Igreja e queria SIM fotografar minha chegada na placa bonita
Kona e 29er, gurreiras a Astro preferiu buscar o que comer |
Na pousada, para comer precisaríamos aguardar e como dizia saudoso Lula "quem tem fome tem pressa" Rodrigo tinha reparado um restaurante por onde passamos, e pela hora 21:30h poderia fechar. Rui então mandou seu filho avisar que três esfomeados estavam a caminho.
Tomei banho, Valeriano... creio que também tomou pois estava de roupa trocada (pode ir à forra quando quiser amigo. kkk) o Rodrigo, a fome era tanta que 'emburacou' para o restaurante pedindo tudo que tinha e mais um ovinho com a gema mole (rs).
Atacando a entrada |
Foi comer e sentir a zonzeira bater dando sinais de cansaço extremos... cama!
Obs2:
1º Nesse restaurante, a proprietária nos fotografou e vai colocar na parede (moscas?), 20/01/2012 o Rodrigo vai verificar se realmente estamos na parede.
2º Apesar de termos chegado no horário para pegar o Parque aberto, ninguém tinha a mínima condição de ir... só se fosse na raça mesmo.
3º A decisão por não fazer a subida foi muito sábia pois o tempo fechou na madrugada e parecia que oi mundo ia acabar... temporal!
Por trás dessa(s) nuvem(ns) tem o Pico da Bandeira |
O que não tinha na mesa era só pedir que serviam |
Registrei algumas fotos como acima eis que chega nosso motorista
bikes acomodadas |
Bikers felizes |
Toca o bonde motorneiro |
Sérgio, Rodrigo e Valeriano |
- 67km
- 5h40m de pedal efetivo
- 1 pneu furado
Todas as minhas fotos AQUI faltam as fotos do Rodrigo e do Valeriano
Podemos considerar que fizemos o caminho em 2dias e meio?
Agradecimentos:
Agradeço a Deus e família que deixou que esse passeio acontecesse, agradeço aos amigos Rodrigo e Valeriano que aguentaram meu mal humor e aturaram e riram das merdas que falava mesmo quando eles estavam de mal humor. A troca de apoio constante e a decisão tomadas juntos mesmo contra a vontade foi de grande valia para chegarmos bem no final.
Sobre o Caminho da Luz:
Com o mínimo de preparo e vontade de fazer valer a pena estar ali já basta para percorrer o Caminho da Luz, seja caminhando, pedalando ou cavalgando. Tanto faz se for com todo o apoio da Abraluz ou alternativo como fizemos. Basta deixar a mente aberta à novas experiencias... dê oportunidade para conhecer outras pessoas, outra cultura... entre na simplicidade das pessoas ouça suas histórias e faça, pelo menos por algumas horas, parte da vida delas.
Obs3:
1º Desculpem a demora, mas estava com o computador fuerrado e tive que formatá-lo
2º (sem paciência) Por causa desta M. de formatação, perdi todo o GPS track-log do bryton restando apenas os dados básicos de um ciclocomputador.
3º VAMOS PEDALAR.
Em breve agende de fim de ano!