quinta-feira, 13 de maio de 2010

CICLOVIAGEM DE FÉRIAS 340km - PARTE II


Terça 26/04
Saí de tarde Mambucaba, pois mergulhei por algumas horas e como seriam apenas 50 km até Paraty, resolvi não me desesperar.
Ultima foto de Mambucaba


Vamos pra estrada, não demora muito e logo chego ao rio que dividi os municípios Angra~Patraty

Placa bem comum que avisa que pegaremos uma subidinha


Depois de toda subida tem-se sempre uma bela vista.

Ao fundo, Tarituba
Resolvi não entrar em Tarituba para não correr o risco de ficar por lá. Por incrível que pareça, o acostamento foi perdendo a qualidade.
Mas sempre com belas paisagens ...
Passei por São Gonçalinho parei e em São Gonçalo para fotos
Apesar de relaxante e prazeroso, o mergulho praticado em Mambucaba começava a mostrar seus efeitos fisiológicos e precisei me suplementar mais com carbogel e reforçar na hidratação.

E o calor(?)... ah, sempre tinha um lugar para um 'refresco'

Bicicletário Comunitário, interessante, pena não haver uma viva alma para me explicar o funcionamento

E o estado do acostamento, sempre piorando
Em Barra Grande, parei para experimentar o café de cana de açúcar, que, ao invés de água, usa-se o caldo de cana para preparar o café (delicioso) e algo para comer, pois estava morrendo de fome
O vasilhame de tempero, onde geralmente encontramos mostarda, maionese e etc., tinha um molho de manjericão (sem adição de maionese). Muito bom com a tapioca


Lugar agradável com som de um riacho que movimenta uma espécie de moinho. Brevemente tera um restaurante de comida caiçara.

Uma brisa que estava, ganhou força e logo o mau tempo foi ganhando seu espaço


Aumentei o ritmo do pedal, que estava muito baixo, como um carinha que vai à padaria, e senti um leve cansaço, não sei se foi pelo pedal do dia anterior (135km) ou se foi pelo mergulho feito em Mambucaba.

E para quem não estava afim de chegar com a chuva em Paraty, nada melhor do que um pneu furado graças a um buraco no acostamento. 
8 minutos na dedicação do pit stop,

Minha eficiência foi em vão, faltavam apenas 5km em para entrar em Paraty quando fui apanhado por uma chuva que parecia nervosa, acompanhada de um vento que vinha em sentido contrário.

Minha bolsa de guidon é realmente boa. Dividida em 3 partes, onde dois são isolados para manter seco e uma redinha na área externa. Fuincionaria muito bem se o animal aqui fechasse o zíper corretamente. Resultado, parecia uma piscina de tanta água, molhando minha digital e matando meu celular.
A foto da chegada em Paraty tirada sob intensa chuva

Hostel
 
Como a previsão de chuva se estendia até sexta, resolvi descansar bem em parati. No albergue conheci Diego (Espanha) que estava em férias, Mark (Canadá) que trabalhou nas Olimpíadas de Inverno e ficará no Brasil por 3 meses e Alejandro (Colômbia) que fez quase toda a América Latina de moto.

Tive notícia que o Albergue de Ilha Bela estaria sem vaga por conta de um casamento, então não seria dessa vez que a conheceria.

Sem ter muito o que fazer, fizemos tour pelo centro histórico, visitamos cachaçarias e Trindade.



Despedida do Alejandro e Diego que foram pro Rio na quinta 
Fim da estadia em Paraty. Os três seguiram para o Rio e rumei para Ubatuba (como sempre, várias mudanças para partir para Ubatuba)

Obrigado à Paulinha e todo o Staff do Casa do Rio. Voltarei em breve


Sexta 30/04

Saí 8hs após um reforçado café, comecei com um pedal com o corpo meio desanimado, mas segui confiante que a disposição melhoraria e que o sol daria o ar da graça.

10Km pedalados e o primeiro pneu furado do dia que ajeitei rápido. Continuando mais adiante, uma chuva forte ,e acompanhou até a divisa dos estados, a chuva me desanimava a cada pedalada. Durante a subida da serra comecei a sentir dores nas coxas que foram aumentando a cada pedalada que me forçou parar com bastante frequência.

Enquanto subia, almejava que o tão comentado bar onde tem a cachoeira, fosse no sentido SP.  Pra minha decepção, era já no lado paulista, durante uma merecida descida que resolvi não parar. Se o tempo estivesse bom, certamente pararia.

Várias subidinhas me dificultavam a vida, e a essa altura, sentia dores insuportáveis e para melhorar minha vida, tive uma sequência de pneus furados.

Cheguei em Ubatuba com o moral baixo, nem fiz questão de registrar o momento de entrada na Cidade, localizei uma bicicletaria para saber o que fizera furar tantas vezes o pneu e estava implorando por um banho e roupas secas.

No centro de informações turísticas, tomei um banho de 'pia' e coloquei roupas secas.



Vamos rumo à Praia do Lázaro
Já eram quase 17hs da tarde e não pensava em chegar no Lázaro além do tempo necessário

E por incrível que pareça, o sol fez sua aparição quase no fim do dia.


O tempo parecia que melhoraria para o fim de semana com família... ô turminha sortuda!
Cheguei ao Tribos e fui bem recebido pela turma do albergue, Guilherme e cia.
 Sábado 05/01
Após dormir bastante, Guilherme, convidou para conhecer a praia do Sununga, praia bela, pico para o Skimboard.
Gruta Que chora, a Praia do Sununga - Ubatuba
Bom, agora era aguardar a família que chegaria na madrugada de sábado para domingo.

Ficamos em Ubatuba até segunda a tarde, pois não conseguimos fazer qualquer atividade além das praias em Ubatuba.
Terça, de Volta à Paraty, onde fizemos passeios de barco.
Na segunda estadia em Paraty, novos amigos
e golfinhos (amplie a foto, estão ao lado esquerdo)
Praia Vermelha (Paraty)



Minha cicloviagem Chegou com AO FIM:
- Km Itaguaí x Mambucaba 135 km
- Mambucaba x Paraty  km 52 km

- Paraty x Lázaro - Ubatuba 105 km
Passeios em Paraty, Ubatuba / Lázaro 43 km


Obs.: Ao embarcar em Ubatuba a bicicleta para Paraty, fui exigido a NF e fui taxado pelo valor da bike! Para embarcar de Paraty ao RJ não fui taxado, exigiram apenas a NF. Em ambos os casos a bike embarcou completa, com alforjes e tudo.


Essa foi minha viagem de férias, até a próxima!




Agradadeço Deus, minha família por me permitir a realização dessa viagem e aos Amigos que me deram força e principalmente aqueles que não acreditavam no sucesso dessa aventura!

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